segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ENTREVISTA: HELLNEGADE (STA CRUZ DO CAPIBARIBE - PE)



Um pequeno embrião, é assim que podemos chamar a Hellnegade. A estreante no Capibaribe in Rock tem pouco mais de um ano de estrada e vem ganhando seu espaço no movimento do Metal não só em Santa Cruz como em toda região. Com letras fortes e uma sonoridade totalmente diferente do que muitos estão acostumados, o quarteto composto por Jonatas Vasconcelos (Vocal e Guitarra), Lucas Ramos (Guitarra), Lucas Ribeiro (Baixo) e Rayner Figueiredo (Bateria) vem com tudo para o Capibaribe in Rock 2016. Nós conversamos com o Jonatas, o Lucas Ramos e o Lucas Ribeiro e eles nos contaram um pouco mais sobre essa banda que tem tudo para ganhar muito mais espaço no cenário musical de toda região.

FOTO: HELLNEGADE/DIVULGAÇÃO

CIR – Como a banda surgiu?

Lucas Ramos: Rapaz, na verdade a banda surgiu assim: Jonatas (Vocal) e Rayner (Bateria) estavam procurando um pessoal para tocar uma parada diferente da Carniwar (outra banda de Metal de Santa Cruz), aí chamaram o Cliff (como Lucas Ribeiro é chamado pelos integrantes) para tocar baixo e o mesmo sugeriu que eu tocasse também.

Lucas Ribeiro: Foi engraçado que o Jonatas me adicionou no Facebook e eu nem conhecia ele (risos). A primeira coisa que ele falou foi: “E aí, vamos fazer um som? ”. E foi isso, a gente nunca tinha se visto nem nada e íamos fazer um som. À princípio seria um Power Trio, mas eu pensei: “Poxa, eu vou ficar sozinho? Não conheço os caras”, aí eu dei a ideia de chamar o Lucas, que já conhecia Jonatas de outras épocas e assim rolou.

CIR – Quais são as principais influências da banda?

Lucas Ramos: Todas as influências possíveis. Desde Alceu Valença até Kreator, Death, Black Sabbath (que, por sinal, já tive o prazer de prestigiar um show).

Lucas Ribeiro: Uma influência de todos com certeza é o Death. Além do Sepultura, Angra, Blind Guardian e vários outros que não tem nada a ver com o nosso som, mas que de uma certa forma influenciam bastante.

Jonatas: Temos influências de diversas bandas e artistas.Death, Sepultura, Sabbath, Six Feet Under, Cannibal Corpse, Metallica, Megadeth, Ozzy, Pink Floyd, Tuatha de Danann, BlindGuardian, Alceu, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho.A banda não absorve apenas uma vertente musical, procuramos trabalhar em nossas músicas diversos tipos de elementos.

CIR – Como é o processo de composição das músicas de vocês?

Jonatas: A banda compõe de forma mais individual, todos que tem ideias enviam em forma de áudio ou gp. As ideias são processadas, analisadas e aprovadas por todos os membros da banda,  essas ideias não se limitam apenas a melodias ou harmonias, também envolve a questão lírica.

CIR -  A Banda está há pouco mais de um ano na estrada mas já tocou em vários locais inclusive no Hammer Metal, festival de metal de Santa Cruz. Qual é a expectativa de vocês sobre a sua primeira participação em um festival como o Capibaribe in Rock?

Jonatas: A expectativa é a melhor possível pois se trata de um evento conceituado e de tradição na região, estamos trabalhando arduamente para mostrar nosso trabalho que, apesar de ser o de uma banda recém-formada, a ideia é ter trabalho autoral sempre.  Também será muito massa dividir palco com amigos e parceiros.

Lucas Ramos: Para falar com todas as palavras (e acho que todos da banda estão se sentindo assim): É DESTRUIR AQUILO TUDO! (risos). A gente quer fazer uma coisa que todos curtam, independente de qualquer coisa.

Lucas Ribeiro: É engraçado porque a primeira vez que eu fui no Capibaribe in Rock foi em 2014, e desde então eu via aquela parada massa e pensava: “Eu queria muito tocar aqui”. E agora a gente vai lá tocar, um festival de quase 20 anos e que já trouxe várias bandas incríveis. A gente vai chegar e representar o Metal de Santa Cruz.

CIR – Vocês acreditam que com essa apresentação vocês terão um público maior? Não somente os fãs do Metal?

Lucas Ramos: Cara, eu acredito que será como o Hammer foi. O Hammer abriu um leque de possibilidades muito massa pra gente. Eu acredito que aqui não será diferente. É um degrau a mais.

Jonatas: Sem sombra de dúvidas o CIR é um evento que pode nos levar a diversas outras cidades da região, e consequentemente mais conhecedores do nosso trabalho.

CIR – Deixem um Recado para o Público do Capibaribe in Rock.

Lucas Ramos: Um: Caramba cara, nós estamos tocando Rock N’ Roll na terra do Forró, vamos prestigiar! Tomar uma Cerveja, levar a namorada. Vão ver a apresentação. Não só pela gente mas por todas as outras bandas que vão tocar.

Lucas Ribeiro: E principalmente para bater cabeça e para entrar na roda porque é o que tem que acontecer!

Jonatas: A Hell conta com a presença de todos, que conheçam, curtam, façam mosh e façam crescer o death metal de Santa Cruz do Capibaribe!

Entrevista: Jorge Luis
Edição/Finalização: Priscila Moura
ASCOM Capibaribe in Rock  

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