Um pequeno embrião, é
assim que podemos chamar a Hellnegade. A estreante no Capibaribe in Rock tem
pouco mais de um ano de estrada e vem ganhando seu espaço no movimento do Metal
não só em Santa Cruz como em toda região. Com letras fortes e uma sonoridade
totalmente diferente do que muitos estão acostumados, o quarteto composto por
Jonatas Vasconcelos (Vocal e Guitarra), Lucas Ramos (Guitarra), Lucas Ribeiro
(Baixo) e Rayner Figueiredo (Bateria) vem com tudo para o Capibaribe in Rock
2016. Nós conversamos com o Jonatas, o Lucas Ramos e o Lucas Ribeiro e eles nos
contaram um pouco mais sobre essa banda que tem tudo para ganhar muito mais
espaço no cenário musical de toda região.
FOTO: HELLNEGADE/DIVULGAÇÃO |
CIR – Como a banda
surgiu?
Lucas
Ramos: Rapaz, na verdade a banda surgiu assim: Jonatas
(Vocal) e Rayner (Bateria) estavam procurando um pessoal para tocar uma parada
diferente da Carniwar (outra banda de Metal de Santa Cruz), aí chamaram o Cliff
(como Lucas Ribeiro é chamado pelos integrantes) para
tocar baixo e o mesmo sugeriu que eu tocasse também.
Lucas
Ribeiro: Foi engraçado que o Jonatas me adicionou no
Facebook e eu nem conhecia ele (risos). A primeira coisa que ele falou foi: “E
aí, vamos fazer um som? ”. E foi isso, a gente nunca tinha se visto nem nada e
íamos fazer um som. À princípio seria um Power Trio, mas eu pensei: “Poxa, eu
vou ficar sozinho? Não conheço os caras”, aí eu dei a ideia de chamar o Lucas,
que já conhecia Jonatas de outras épocas e assim rolou.
CIR – Quais são as
principais influências da banda?
Lucas
Ramos: Todas as influências possíveis. Desde Alceu
Valença até Kreator, Death, Black Sabbath (que, por sinal, já tive o prazer de
prestigiar um show).
Lucas
Ribeiro: Uma influência de todos com certeza é o Death.
Além do Sepultura, Angra, Blind Guardian e vários outros que não tem nada a ver
com o nosso som, mas que de uma certa forma influenciam bastante.
Jonatas:
Temos influências de diversas bandas e artistas.Death, Sepultura, Sabbath, Six Feet
Under, Cannibal Corpse, Metallica, Megadeth, Ozzy, Pink Floyd, Tuatha de
Danann, BlindGuardian, Alceu, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho.A banda não absorve
apenas uma vertente musical, procuramos trabalhar em nossas músicas diversos
tipos de elementos.
CIR – Como é o processo
de composição das músicas de vocês?
Jonatas:
A banda compõe de forma mais individual, todos que tem ideias enviam em forma
de áudio ou gp. As ideias são processadas, analisadas e aprovadas por todos os
membros da banda, essas ideias não se
limitam apenas a melodias ou harmonias, também envolve a questão lírica.
CIR - A Banda está há pouco mais de um ano na
estrada mas já tocou em vários locais inclusive no Hammer Metal, festival de
metal de Santa Cruz. Qual é a expectativa de vocês sobre a sua primeira
participação em um festival como o Capibaribe in Rock?
Jonatas:
A expectativa é a melhor possível pois se trata de um evento conceituado e de
tradição na região, estamos trabalhando arduamente para mostrar nosso trabalho
que, apesar de ser o de uma banda recém-formada, a ideia é ter trabalho autoral
sempre. Também será muito massa dividir
palco com amigos e parceiros.
Lucas
Ramos: Para falar com todas as palavras (e acho que todos
da banda estão se sentindo assim): É DESTRUIR AQUILO TUDO! (risos). A gente
quer fazer uma coisa que todos curtam, independente de qualquer coisa.
Lucas
Ribeiro: É engraçado porque a primeira vez que eu fui no
Capibaribe in Rock foi em 2014, e desde então eu via aquela parada massa e
pensava: “Eu queria muito tocar aqui”. E agora a gente vai lá tocar, um
festival de quase 20 anos e que já trouxe várias bandas incríveis. A gente vai
chegar e representar o Metal de Santa Cruz.
CIR – Vocês acreditam
que com essa apresentação vocês terão um público maior? Não somente os fãs do
Metal?
Lucas
Ramos: Cara, eu acredito que será como o Hammer foi. O
Hammer abriu um leque de possibilidades muito massa pra gente. Eu acredito que
aqui não será diferente. É um degrau a mais.
Jonatas:
Sem sombra de dúvidas o CIR é um evento que pode nos levar a diversas outras
cidades da região, e consequentemente mais conhecedores do nosso trabalho.
CIR – Deixem um Recado
para o Público do Capibaribe in Rock.
Lucas
Ramos: Um: Caramba cara, nós estamos tocando Rock N’ Roll
na terra do Forró, vamos prestigiar! Tomar uma Cerveja, levar a namorada. Vão
ver a apresentação. Não só pela gente mas por todas as outras bandas que vão
tocar.
Lucas
Ribeiro: E principalmente para bater cabeça e para entrar
na roda porque é o que tem que acontecer!
Jonatas:
A Hell conta com a presença de todos, que conheçam, curtam, façam mosh e façam
crescer o death metal de Santa Cruz do Capibaribe!
Entrevista: Jorge Luis
Edição/Finalização: Priscila Moura
ASCOM Capibaribe in Rock
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