quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Entrevista: Kamono (Santa Cruz do Capibaribe - PE)

Mesmo sendo mais conhecida atualmente em Santa Cruz do Capibaribe, a Kamono já possui mais de 13 anos de história e rock’n roll. A formação atual (Laís, Paulo Roberto, Clivandy, Daniel Alves e Júnior) traz um repertório repleto de sucessos do rock nacional e suas músicas autorias já estão na boca da galera, graças ao já tradicional “Encontro de Amigos”. A volta da Kamono depois de 11 anos, no Capibaribe In Rock 2014, promete ser bastante revigorante. Nós batemos um papo com o guitarrista Paulinho Roberto e ele nos contou um pouco mais sobre a história da banda. Vem ver!



Como é a relação entre os membros da Kamono?

A nossa relação é a melhor possível. Sempre que temos tempo nos visitamos ou nos falamos por celular, ou pelo Facebook. Clivandy (baixista) é um irmão, e também tenho um laço muito forte com os outros membros. Humberto Gessinger uma vez disse que uma banda se faz na conversa e não só ensaiando.

Como está sendo o retorno do público?

O Melhor possível. Temos pessoas que acreditam no nosso trabalho, pessoas essas que sempre vão a nossas apresentações e nos dão muita força. Com essa formação (Laís, Paulinho, Clivandy, Júnior e Daniel), a Kamono ainda não se apresentou em outras cidades. Mas convites sempre estão surgindo.

A banda tem planos de um novo álbum?

Estamos elaborando um CD com a nova vocalista da banda (Laís Olinda), com algumas releituras de músicas antigas, músicas inéditas e estamos com a liberação de algumas músicas do Alberto Grilo para gravar também.

Qual a Expectativa de voltar ao Capibaribe in Rock?

Esperamos fazer um bom show. Acreditamos na nossa música e vai ser um show diferente do que costumamos fazer, pois vai ser um show autoral. Vamos tocar 3 músicas do saudoso Nauzista, estamos animados!

E os novos membros? Qual a expectativa deles para a primeira apresentação do festival?

Creio que eles estejam animados também. Tocar com a Kamono é sempre gratificante, vamos nos concentrar e tentar fazer um bom show!

A Banda

A Kamono foi formada em 2001 com o nome de "Os Anônimos". A banda tem como principais influências as bandas Legião Urbana, Barão Vermelho e RPM. A primeira e única apresentação no Capibaribe In Rock foi na edição de 2003, após um hiato de quase 5 anos. A mudança de nome para “Kamono” ocorreu por descobrirem que havia duas bandas com o primeiro nome escolhido para batizar o grupo. Oficialmente, lançaram dois álbuns e possuem um repertório que mistura covers de sucessos já consagrados pelo público, juntamente com material autoral. A formação atual inclui: Paulo Roberto (guitarra solo), Daniel Alves (guitarra base), Clivandy (baixo), Geovane Júnior (bateria) e Laís Olinda (vocais).


A Kamono se apresenta no domingo, dia 16 de novembro, no Capibaribe In Rock 2014. Pra conferir o som dos caras é só acessar a page deles no Palco MP3 (http://palcomp3.com/KAMONO/ilusao-album-2010/).


Entrevista: Jorge Luis
@jorgelbdiniz

Edição: Priscila Moura




segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Entrevista: Diablo Angel

O Tárcio Luna, guitarrista e fundador da Diablo Angel (Recife), tirou um tempo pra bater um papo com a gente sobre influências endiabradas, dividir o palco (eventualmente, um blog de moda também) com a mulher e, claro, sobre tocar no Capibaribe in Rock 2014. Confere aí!



Como surgiu a ideia pro nome ‘Diablo Angel’?

Tárcio: Sempre é complicado batizar um novo projeto, mas acho bastante legal essa coisa do controponto de ideias, e tentamos colocar isso no nome da banda. Ou seja, podemos ser bonzinhos ou mauzinhos, dependendo do ponto de vista do observador.

O som da Diablo lembra muito brit rock feminino, como Elástica; e parece ter um pé no desert rock. Quais as influências de vocês?

Tárcio: Todos na banda têm suas preferências dentro do universo rock and roll, seja pelo Classic Rock, Indie Rock, Brit Rock, Alternative Rock, entre outros. Todas as músicas fazem referências a estes estilos, e também as bandas que gostamos. É bem legal quando alguém reconhece algumas dessas influências em nosso som, como você mesmo citou o Desert Rock, tendo o Queens Of The Stone Age como grande expoente, que influenciou bastante no timbre das guitarras em algumas músicas. Mas para não ficar em cima do muro, algumas influências nessas últimas gravações foram o The Kills, Jack White, QOFTSA, Pixies, Alice In Chains e muitas outras. Não que seja algo intencional, geralmente só percebemos essas influência depois da música pronta.

Você já havia tocado em Santa Cruz outras vezes, com outros projetos. O que você acha da cidade e da cena que temos por aqui?

Tárcio: Se não me engano essa será a quarta vez que toco em Santa Cruz, e sempre fico impressionado como existe um público fiel ao rock and roll na cidade. O Capibaribe in Rock tem a mesma importância para o interior que o Abril Pro Rock tem para a capital. É um festival cravado na cena e na história musical pernambucana, em parte devido ao nosso grande amigo Beto, que se esforça demais para manter o festival em alto nível, e também em relação ao público, que sempre prestigia esse evento fantástico.

O baterista de vocês tocava com a banda do Betto Skin, a ‘Le Freak’. Como se deu essa espécie de intercâmbio entre as duas bandas? O que você acha do som dos caras?

Tárcio: Bruno é nosso amigo de longa data, um dos objetivos que tínhamos ao formar a Diablo Angel era de chamar os amigos para fazer parte desse projeto, e estamos conseguindo. Sobre a Le Freak, justamente o Bruno foi quem serviu como mediador dessa apresentação, e como sou fã de Indie Rock, era impossível não curtir o som dos caras. 

Como é dividir o palco com a esposa (Kira Aderne, vocalista da banda)?

Tárcio: Antes de estarmos juntos eu já admirava o trabalho de Kira como vocalista e guitarrista em outras bandas, então nada melhor do que dividir o palco com alguém que você admira. Certo? ;)

Vocês têm planos de gravar algum material físico (como cd, vinil, etc.)?

Tárcio: Sim, acho muito legal você transformar o seu trabalho em algo físico e não apenas ficar no mundo digital. Sou fã daquelas capas grandes dos vinis, encartes com posters e letras. Acho que complementa o trabalho musical. Estamos disponibilizando um single para venda na internet, e quem sabe conseguir financiar a prensagem do álbum físico.

Você e a Kira tem um blog de moda juntos. Qual a relação de vocês com ela (a moda) e a música atualmente? Uma sofre influência da outra e vice e versa no trabalho de vocês?

Tárcio: Eu apenas ajudo como fotógrafo amador, ela que faz todo o trabalho por lá. Kira é formada também em jornalismo, e por gostar bastante desse mundo da moda utiliza o blog como ferramenta para praticar sua escrita e se manter atualizada. Já a música é nossa paixão em comum, procuramos sempre mantê-la acesa, seja indo a shows de nossas bandas preferidas ou fazendo música em casa. E sobre a influência da moda, é fato que existe uma certa troca de ideias entre esse mundo da moda e a música, e já que "a primeira impressão é a que fica" nada melhor do que usar isso a nosso favor.

O que o pessoal que vai ver o show da Diablo Angel no Capibaribe in Rock 2014 pode esperar de vocês?

Tárcio: Vamos nos divertir, rever os amigos e mostrar nossas músicas. Devemos incluir dois covers ao nosso setlist, que é formado por nove músicas autorais. Será um show de rock and roll em sua mais pura essência, e esperamos que a galera curta bastante!



Além do Tárcio Luna nas guitarras e a Kira Aderne nos vocais, a banda conta com Bruno Gomes na bateria. A Diablo Angel toca com a Le Freak no sábado, dia 15 de novembro.











No soundcloud da banda (que contém quatro singles poderosos) dá pra ter um aperitivo do trabalho dos caras (https://soundcloud.com/tarcioluna). 


Entrevista: Priscila Moura
@blue_journalist

segunda-feira, 8 de setembro de 2014