Formada em meados de
2004, a Le Freak fez sua estreia em uma das famosas calouradas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Depois de
algumas formações, a banda finalmente se estabilizou com a entrada do atual
baterista José Renato. O blog falou com o baterista e o guitarrista Charles
Marcolino sobre o que tá rolando com a Le Freak e os preparativos para o
Capibaribe In Rock 2014.
A Le
Freak tem grande influência de bandas da cena alternativa de Seattle,
principalmente o Dinosaur Jr. Como vocês se relacionam com o grunge? É
unanimidade na banda ou cada um tem suas próprias influências?
Charles
Marcolino: Cada um tem uma influência diferente e antes dessa
formação era até difícil sintetizarmos essas influências diferentes em nossas
músicas. Com a formação atual, embora cada um tenha uma influência diferente, todos gostamos e muito do som alternativo de Seattle e conseguimos
colocar isso nas composições atuais, dando pinceladas nas influências de cada
um.
A banda já tem consideráveis 10 anos de carreira. Qual o melhor
show que a Le Freak fez na opinião de vocês?
José
Renato: Essa pra mim é difícil de responder pois a cada
show vai ficando melhor, a banda entrosando e o sentimento de família composta
de amigos aumenta. Mas a verdade é que o show da Macuca
esse ano foi espetacular.
Charles
Marcolino: Bem, acho que cada show tem sua historia...pode
acontecer de o show não ter sido muito bom tecnicamente mas nos divertimos muito e vice versa. O show da macuca uniu bem diversão e execução.
Ano passado vocês
fizeram um cover de Dead Leaves and the Dirty ground (White Stripes) que arrancou muitos elogios do público
presente. Esse ano vocês estão preparando algo especial para o show da le Freak
no Capibaribe in Rock?
Charles
Marcolino: Foi a estreia de Alberto (guitarra solo) como vocalista (risos). Só falta Lamarques (baixo) agora! Mas sim, estamos conversando sobre o set do CIR 2014.
E em relação a cena da
cidade no geral, como vocês acham que está o movimento de bandas alternativas
em Santa Cruz?
José
Renato: Em âmbito crescente. Muita gente nova melhorando a
cena que estava se desfazendo aos poucos. Muitas bandas como Kamono, TR7, Plano
Base, Nova fase, Philipe Nunes, Virgínia Guimarães e tantos outros que estão
fortalecendo o movimento. Além das velhas
guerreiras como Calibre e Le Freak.
Charles
Marcolino: Sim... além da Le Freak e Calibre que tem sua história
e abriram caminho pra esse espaço que temos hoje, muitas bandas tem surgindo e o
mais legal é que elas vem despertando a consciência de produzir as próprias
canções como nós fazemos.
E quais as expectativas
pro festival esse ano?
José
Renato: As melhores! Bandas muito boas, o público vem
aumentando a cada edição do festival, e esse ano não vai ser diferente.
Além do baterista José Renato e do guitarrista Charles Marcolino, a Le Freak tem em sua formação atual o baixista Lamarques Gonçalves, o guitarrista Alberto Moura e o vocalista Betto Skin (também criador e organizador do Capibaribe In Rock).
Além da já tradicional apresentação no festival, a banda se prepara para lançar ainda em dezembro desse ano um EP homônimo, com 3 faixas. O vídeo a seguir é da épica apresentação dos caras na edição de 2012 do CIR.
Além da já tradicional apresentação no festival, a banda se prepara para lançar ainda em dezembro desse ano um EP homônimo, com 3 faixas. O vídeo a seguir é da épica apresentação dos caras na edição de 2012 do CIR.
A Le Freak se apresenta no sábado, dia 15 de novembro no Capibaribe In Rock 2014.
Entrevista: Priscila Moura
@blue_journalist