Lançando o primeiro EP e com nova formação, a
Explosives tem um som que mistura influências que vão do
grunge do Nirvana ao hard rock do The Who. Vindos de Surubim, Eduardo Souza (baixo),
Adriano Arcelino (bateria) e Nerin Santos (guitarra e vocais) transitam na
mesma cena de onde nasceram bandas como Aquamans e Stone Breeze. Para falar um
pouco mais sobre o que está rolando em Surubim, a gravação do primeiro trabalho
e as expectativas pro Capibaribe in Rock, batemos um papo com o vocalista do
power trio.
FOTO: EXPLOSIVES/DIVULGAÇÃO |
CIR - Ano
passado a Explosives participou da Batalha de Bandas (promoção do Capibaribe in
Rock), mas não conseguiu chegar até a final e levar a vaga no lineup. Como é
participar do festival esse ano, lançando material e ainda como headliner?
Nerin Santos: Eu não pensei muito sobre isso. Eu só tenho em mente que vai ser uma grande
experiência, até porque passamos quase um
ano sem ensaiar; então vai ser nosso primeiro show com essa nova formação, sem
falar no disco que já está pronto.
CIR -
Sobre o material novo, como foi o processo de criação/gravação do EP?
NerinSantos: O EP foi uma longa história porque foi todo produzido apenas por mim e pelo
Eduardo Souza (baterista dos Aquamans/Stone Breeze e Baixista dos Explosives).
O Tuca (Arthur Amaro) também nos deu uma ajuda e tanto, principamente em
detalhes específicos, o que fez a diferença no EP que ficou melhor do que eu esperava.
Muitas canções foram produzidas no TSD (Tuca Studio Digital). Nós não estavamos
nenhum pouco ensaiados e como diria o Eduardo: "Foi tudo freestyle".
CIR - A
principal influência de vocês é o grunge, mas além disso, qual a inspiração
principal pro EP?
Nerin
Santos: Acho que não tivemos nenhuma inspiração concreta. Nossa intenção era de
fazer um bom disco. Mas falando por mim, achei que o EP ficou bem eclético,
trazendo uma pá de coisa legal da década de 70, 80 e 90 como The cars, Sebadoh,
Nirvana e até um pouco de The who! (risos).
CIR -
Atualmente, além dos vocais da Explosives, você assumiu o baixo dos Aquamans,
outra importante banda da cena atual de Surubim e que também já tocou no
Capibaribe in Rock. Como é a relação das bandas na cena da cidade?
Nerin
Santos: É complicada a situação da cena da cidade. A quantidade de bandas
autorais aqui são muito poucas, muito poucas mesmo! E a questão de espaço nem
se fala. Em 2014 tinhamos apenas a Rock & Cycle que era um espaço
underground fundado por musicos das antigas Como André Arcelino, Filipe Arruda,
etc. Hoje o espaço não existe, mas volta e meia sempre sai algum evento deles
por aqui. Esse ano a Grecco produções
está organizando a segunda edição do Surubim Rock Fest e
eles estão dando uma força e tanto pra cena local.
CIR -
Quais as expectativas pro show do Capibaribe in Rock esse ano?
Sendo direto, acho que só queremos divulgar
nosso trabalho, nos divertir, assistir shows das outras bandas que vão tocar,
tomar umas cervejas e comer as pizzas
que Betto (Roberto Oliveira, idealizador do festival) vai levar pra gente! (risos).
Entrevista: Priscila Moura
ASCOM Capibaribe in Rock
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