A Calibre 765 é uma das bandas seminais da cena alternativa de Santa Cruz do Capibaribe. Fazendo sempre shows muito enérgicos e lotados, a banda que já se consolidou no cenário local ainda tenta explorar áreas mais profissionais, como a gravação de material inédito. O blog entrevistou a banda e fez algumas perguntas sobre os próximos passos da Calibre e o que o público pode esperar da apresentação no Capibaribe in Rock 2015.
CIR - A apresentação da Calibre, junto com a da Le Freak,
já é uma espécie de tradição no Capibaribe in Rock e em outros eventos do tipo
na cidade há algum tempo. Como vocês enxergam o papel da banda para a cena
alternativa de Santa Cruz?
Calibre –
Sabemos que temos uma certa importância na cena alternativa da cidade, mas
buscamos não pensar muito nisso, não queremos carregar uma “obrigação” por ser
uma das bandas precursoras dessa cena. Até porque nunca fomos um bom exemplo.
CIR - No ano passado vocês entraram em estúdio para a
gravação de material inédito. Alguma previsão de lançamento?
Calibre –
Acabamos tendo alguns contratempos e a coisa não andou. Esperamos continuar
agora após essa apresentação do Capibaribe in Rock. Mas isso sempre é um hiato.
O material nós já temos, agora é esperar que as coisas fluam normalmente.
CIR - Depois do Capibaribe in Rock o ano praticamente acaba
para eventos que cedam espaço para bandas locais. Quais os planos da Calibre
para 2016?
Calibre – Estamos
com a ideia de fazer outro evento como o que fizemos em outubro na Usina 231.
Não temos data certa, mas será no primeiro trimestre. E se tudo fluir bem,
também estaremos trabalhando nas nossas “infinitas” gravações.
CIR - Mesmo com um dos shows mais tradicionais (e lotados)
do festival, vocês ainda ficam ansiosos para subir no palco?
Calibre –
Sempre! (risos). Tocar é sempre uma experiência única. Apesar de tantos anos,
de tantos shows, sempre ficamos na expectativa de fazer um grande show, fazer
algo melhor! E o ambiente, o clima do palco te desliga do mundo. É uma
experiência única mesmo.
Calibre –
Esperamos fazer um show a altura do festival. Estamos revisitando algumas
músicas antigas que não tocávamos havia algum tempo e esperamos agradar ao
público presente, agradar os novos e os velhos admiradores do bom e velho rock
´n´roll!
Entrevista: Priscila Moura (@blue_journalist)
Foto: Calibre 765
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