Entrevista: Panela do Diabo

Um misto de Punk anárquico e escrachado com Hardcore, referências à Raul Seixas, Matanza e Tenacious D., assim é a banda caruaruense Panela do Diabo que se apresentará no dia 8 de Dezembro na 16ª edição do Capibaribe in Rock.

Conversei com o guitarrista Arrilson Domingos e ele falou um pouco mais desse caldeirão de rock and roll que é banda.

1) Há quanto tempo a banda existe, e quem são os integrantes?

Estamos tocando como banda há quase cinco anos, mas a ideia começou quando estávamos indo para o show do Motorhead em 2008, no caminho dentro da van que eu organizei para ir a esse show, decidimos montar uma banda, então Diamantino, lendária figura do rock and roll em Caruaru, sugeriu o nome Eva Braum, ficamos com esse nome por um tempo, e depois resolvemos mudar para Panela do Diabo, por ser um nome altamente impactante e também para homenagear Raul Seixas que deu esse título a seu último disco.

A formação é a mesma do EP que gravamos: Valadares no vocal, Bruno Kiss na bateria, Allison no baixo e eu, Arrilson Domingos na guitarra e backings.

 

2) Principais referências no som da banda?  
Cara as influências são muitas: Raul Seixas, Titãs, passam por Matanza, Tenacious D., Júpiter Maçã, o thrash do Metallica. São muitas bandas, então pegamos tudo e fazemos uma feijoada.

3) Bruno Kiss, que já frequentou outras edições do festival, sabe que o pessoal daqui gosta de hardcore/peso. Como será o show do CIR?

Quanto ao show, estamos esperando que tu dê certo, que nosso batera esteja bêbado o suficiente para tocar as músicas, nosso vocalista esteja bem da garganta, que nosso baixista esteja liberado pela esposa e eu não esqueça as notas das músicas...isso é resenha. 

Esperamos mesmo é uma noite de muito rock e amizade com a galera desta cidade, iremos tomar muita cerva gelada...

4) Vocês estão lançando um EP, mas existe a previsão de lançamento de um álbum completo do Panela?

Não estamos nessa de gravar álbum completo, a nossa ideia é lançar EP's todo, com poucas músicas, e no dia que algum selo ou gravadora quiser bancar, aí sim lançaremos. 

Mas não temos esta esperança, a nossa realidade é gravar nosso som e sair tocando e divulgando pelo mundo afora.

5) Como vocês veem a cena no interior de PE?

A cena depende de onde você está, pois cada lugar é diferente, não sei como é em Santa Cruz, mas aqui é muita falação, muito mi mi mi e tem mais bandas do que gente para curtir os shows. Por isso nós gostamos de fazer shows fora, é aquela máxima de que santo de casa não faz milagres. Mas não somos santos.

Agradecemos o convite de tocar no Capibaribe in Rock e esperamos todos lá.